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Operação "Uxor": ação conjunta desmantela criminosos em Macapá e Fortaleza

Marcelo Guido


OPERAÇÃO UXOR

Operação desarticulou núcleo externo que daria apoio a lideranças criminosas


Em três dias, sete mandados de prisão e oito de busca e apreensão foram cumpridos em Macapá e Fortaleza, no Ceará, por determinação da Justiça. Isso resultou na prisão de um foragido que estava fora do estado e na apreensão de um veículo no valor de R$ 120.000,00 (cento e vinte mil reais).


A operação teve como objetivo a desarticulação de um núcleo externo que daria apoio a essas lideranças criminosas do maior grupo que atua no estado do Amapá. A operação foi de responsabilidade da Polícia Civil, através da Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (Draco).


As investigações que deram origem à ação foram iniciadas após a identificação de conversas entre os alvos da operação em dispositivos como aparelhos celulares, apreendidos dentro do Instituto de Administração Penitenciária (Iapen) do Amapá.


O titular da Draco, delegado Ismael Nascimento, deu detalhes sobre como o trabalho de inteligência conseguiu, por exemplo, desarticular uma fuga em massa do Iapen.


“Através dessas ordens emanadas dessa liderança, eles conseguiam articular e planejar outros delitos e fomentar a atividade criminosa por parte desse grupo. Dentro dos alvos, também havia outras lideranças responsáveis pelo controle de regiões específicas da CRIMACAPA, relacionadas ao tráfico de drogas. Inclusive, essa liderança, segundo foi apurado, foi uma das responsáveis pelo planejamento de uma tentativa de fuga em massa que ocorreu em outubro do ano passado, a qual foi interrompida de forma bem-sucedida pela inteligência do IAPEN”, contou.

O delegado Ederson Martel, representante da Secretaria de Justiça e Segurança Pública do Amapá, falou sobre o impacto social que as prisões geram.


“Lideranças repassam aqui fora para o crime, continuando assim a liderança e toda a organização criminosa. O impacto social é gigantesco porque fazemos um trabalho de investigação e a prisão dessas lideranças. Esperamos que fiquem isolados. Foi inaugurada a unidade prisional PPJE com essa intenção, e mesmo assim as lideranças continuam burlando de alguma forma esse isolamento. Então, a operação de hoje foi exatamente nesse sentido, tentando mais uma vez cortar a comunicação desses internos com a comunidade de fora”, esclareceu.

As autoridades reforçam que o apoio da população é importantíssimo e que as denúncias podem ser feitas pelo disque-denúncia através do número 181. O sigilo é garantido e assegurado.



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