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Julho pode ser o mês mais quente do ano devido ao fenômeno 'La Niña'

Anita Flexa

Calor


O mês de julho promete ser incomum em termos de clima, com temperaturas acima da média e escassez de chuvas em várias regiões do Brasil, inclusive no Amapá. Segundo previsões do IEPA, este mês promete ser o mais quente do ano.


De acordo com o meteorologista Cesar Soares, do Climatempo, esses padrões climáticos atípicos são atribuídos ao fenômeno La Niña. No cenário nacional, a ausência de massas de ar frio tem permitido a circulação de sistemas que causam extremos de calor, mesmo durante o inverno.


A influência das águas aquecidas do Oceano Atlântico também contribui para a irregularidade das chuvas, desafiando as previsões que normalmente associam o La Niña a frentes frias mais fortes.


Em contrapartida, no Amapá, as observações locais refletem um quadro que, embora alinhado com as tendências nacionais, apresenta suas particularidades. O meteorologista do Instituto de Pesquisas Científicas e Tecnológicas do Estado do Amapá (IEPA) e gerente do Núcleo de Hidrometeorologia e Energias Renováveis, Dr. Jefferson Vilhena, destaca que a região também deverá enfrentar temperaturas mais altas e precipitações abaixo da média para julho.


"Dentro da nossa climatologia e meteorologia, conforme vai passando o ano, o mês seguinte é o mais quente, então se você for parar para pensar nessa perspectiva de que quando estamos no mês de janeiro, o mês de fevereiro é mais quente que janeiro, aí quando estamos no mês de fevereiro o mês de março vai ser mais quente que fevereiro e assim por diante. Então nessa perspectiva a gente está agora em julho, podemos dizer sim que julho vai ser o mês mais quente do ano”, afirma Jefferson Vilhena.

Essa situação exige medidas de adaptação e mitigação para minimizar os impactos sobre a população e o meio ambiente. A conscientização sobre o uso racional da água e a implementação de práticas agrícolas mais resistentes à seca são algumas das estratégias sugeridas pelos especialistas.


“Onde o nosso recorde é de 36,5 graus não temos nenhuma temperatura maior do que esta aqui no estado e principalmente na capital macapaense. E a partir do mês de outubro a temperatura volta a diminuir gradativamente de novo desde o mês de novembro e o mês de dezembro. Aí com o mês mais frio sendo dezembro e janeiro as temperaturas voltam a querer aumentar novamente durante o final do período chuvoso então desde janeiro até o mês de junho é o nosso período chuvoso as temperaturas elas ficam mais baixas e quando a chuva começa a diminuir até mesmo acessar. Que é o caso dos meses de setembro e outubro aí as temperaturas tem mais liberdade para aumentar”, afirma Jefferson Vilhena.

Dessa forma, enquanto o Brasil enfrenta um inverno atípico com temperaturas elevadas e pouca chuva, o Amapá não fica atrás, apresentando suas próprias nuances dentro desse panorama nacional. A observação e a compreensão desses padrões climáticos são essenciais para a elaboração de políticas públicas eficazes que possam mitigar os impactos negativos das variabilidades climáticas.

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